sexta-feira, 29 de junho de 2012

Álcool...vai bem e a mal




O consumo de bebidas alcoólicas têm preocupado as autoridades. Essa prática pode ser visto como um martírio para as famílias que vê as suas economias minimizadas, porque familiares  usam parte dos rendimentos para bebidas. Mas por outro ponto é uma fonte de rendimentos para varias mercearias que lucram com essa prática. 

A venda e consumo do álcool constituem um dos motores que movem a micro-economia. Num país onde o consumo de álcool está começando mais cedo, além de constituir um problema social, mexe com o orçamento de várias famílias e nas pequenas lojas um peso importante na quantidade no volume de vendas. 

Muitas famílias por um lado ficam descontes pela quantidade de dinheiro que é investido nas bebidas alcoólicas, enquanto, as lojas ficam contentes pela quantidade de bebidas alcoólicas que tem saída nos seus estabelecimentos. 

O Álcool e as famílias 

Maria Teresa, moradora em Espia, reclama o quanto o marido gasta em bebidas. José Delgado, marido da Maria Teresa, trabalha como pedreiro e todos os meses tem que pagar divida acumuladas nas lojas. Cerca de cinco mil escudos dos quase trinta mil que recebe é usado em bebidas. Mas, ainda, a esposa reclama duzentos contos que “queimou” em bebidas quanto veio para São Vicente depois de trabalhar noutra ilha do país. 

As bebidas alcoólicas têm deixado sua marcada em algumas outras famílias que vem nesse processo um investimento sem retorno e uma enorme dor de cabeça. Antónia Paula, em Ribeirinha, assevera que o consumo “deixa as famílias mais pobres porque não podemos usar o dinheiro em algo” que é necessário. Maria Teresa, por outro lado, vê nas bebidas alcoólicas um devorador que leva tudo e deixa todos com falta e não sacia as verdadeiras necessidades. 

Jorge Nascimento, marido de Antónia, explica como tudo sucede os gastos. “Tomo um e quando tem muitas pessoas e estamos contentes e não tem dinheiro começamos a pedir fiado”. No pedir fiado que está o problema porque vai aumentando a conta pouco a pouco. 

O dinheiro consumido em bebidas é partes importantes em famílias com principalmente os de baixa renda. No caso de Rosa Delgado o marido é o único que trabalha e as constantes bebedeiras faz com que a renda diminui. “È difícil quando não sabemos o quanto vamos ter no fim do mês”. Isto porque não pode fazer a conta quanto o marido quanto não se sabe quanto é a divida. 

As mercearias 

As lojas desempenham um processo importante já que são eles que fazem chegar essas bebidas as pessoas. Tipo de lojas diferentes tem desempenhos diferentes e o tipo de mercadoria vendido também é diferente. 

Nas lojas de maior dimensão as bebidas alcoólicas não desempenham um papel preponderante no volume de vendas, mas não é de subestimar. Nelson do que trabalha numa mercearia em Monte Sossego explica que “as bebidas alcoólicas são importantes” mas tem que apostar em outros produtos já que é uma loja familiar. Os bens alimentícios são os mais importantes. 

Por outro lado as lojas de pequena dimensão as bebidas alcoólicas, em especial grogue e ponche, desempenham um papel fulcral na sobrevivência dessas mercearias. Anisia Oliveira gere uma pequena loja em Bela Vista. E é categórica quando afirma que “ganha-se mais no álcool de que nas outras coisas”. Na mesma zona Filipe Santos também afirma que álcool tem mais saídas do que qualquer outra coisa e no fim semana é muito dinheiro que entra nas caixas das lojas. Essas mesmas lojas vem na venda do algo para equilibrar as contas já que muitos produtos tem pouca saída. 

O álcool de uma é algo que movimenta as pequenas mas também é a preocupação de famílias que vê seus rendimentos descerem por causa da opção de familiares que consomem grades quantias em álcool em vez de aplicarem em outras necessidades familiares.

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