segunda-feira, 12 de março de 2012

A ilegalidade é prejudicial

Ribeirinha, Zona X
Num artigo chamei as autoridades que não ajudam as pessoas a terem uma vida melhor de vilã, referindo a questão da Electra cortar luz. Mas esqueci de referi que a ilegalidade não é a solução viável para outras pessoas. Podemos ate alienar neste discurso de que a ilegalidade pode ser uma via, mas quem sai prejudicado são os que são legais. 



Referindo a questão da electricidade. A empresa, neste caso a Eletctra com todos os seus problemas, tem um número x de pessoas que são legais. Na medida certa tem que comprar combustível para satisfazer estes clientes. Enquanto isso, alguns espertinhos ligam a rede roubam energia. Ao roubar esta energia, a quantidade produzida não vai ser suficiente sendo necessário gastar mais em combustível. Ao gastar mais em combustível acontece que alguém vai ter que pagar e sempre os preços é sentido no consumidor com o aumento dos preços. 


Nada contra até aqui quando falamos também que a ligação a rede pode criar problemas, já estas ligações pode causar problemas a rede, que podem ser provocados queima de fusíveis ou algo parecido. Sem levar em conta que os próprios ilegais estão em perigo já que muitos moram em casas de lata sem as mínimas condições para receber uma estrutura eléctrica. 

Claro que todos precisam de condições mínimas. Mas a ilegalidade não é a solução. Agora entra a câmara em vigor já que é a única capaz de ajudar as muitas pessoas a terem casas decentes e habitáveis porque sem os itens básicos todos tem que procurar a sobrevivência num ambiente mais estável.

quarta-feira, 7 de março de 2012

A CMSV tem a situação da ilha precária

Já se sabe que a corda se arrebenta pelo lado mais fraco. E isto é visível em São Vicente. A falta de políticas sociais tem feito que a nossa população fica a mercê de constrangimentos como o que está acontecendo na zona da Ribeirinha que viram suas casas cortadas luz e obrigadas a responderem por um processo em tribunal. 



Muitos moradores que moram em casas de lata viram numa situação mais difícil já que se encontrava. É de conhecimento público que viver nessas casas já é difícil por si só, e aliada a pobreza e condições de saneamento deprimente. 

Estive nessa zona e vi a desilusão destas pessoas que querem viver mas que o poder não deixa. São pessoas simples que querem viver a sua vida e lutam para que as questões de ilegalidades sejam erradicas. Querem construir suas próprias casas e pagar pela luz que gastam, mas são negadas esta oportunidades e o que vão fazer com filhos pequenos juntar as centenas de sem tecto que vive nessa cidade? 

A falta de politica social da Câmara esta fazendo com que estas pessoas ficam refém de uma vida que querem levar. A Câmara Municipal de São Vicente simplismente não possui uma preocupação com os desfavorecidos. Preocupam com o centro da cidade e aprovaram um orçamento rectificativo para o que para nada. 

A governação é vista na melhoria de vida das pessoas coisas que não esta acontecendo, porque uma volta pelos bairros da ilha da para notar que as coisas estão ficando pior. Promessas sem sentindo durante o tempo de campanha não estão tendo eco. 

Porque eu não entendo porque a câmara demora tanto tempo para viabilizar as papeladas para as pessoas fazendo com que sejam obrigados a ficarem na ilegalidade. Então a pergunta é quem os malvados? Os que procuram de alguma forma viver ou os que tem os meios para proporcionar o que os outros precisam e não o fazem. 

Para mim se a Câmara não mudar de política social vãos entrar num problema social sem precedentes, já que os problemas de habitação são um problema e é piorada pela maior taxa de desemprego do país. 

Augusto, Onde é que vamos parar? 


terça-feira, 6 de março de 2012

Super Amadeu

Não sou la muito por causa de julgamentos, mas hoje assisti um. Sabia o que estava a acontecer mas não dei conta que todo o processo contra, o absolvido, Amadeu Oliveira, fez dele o um herói. Mesmo o juiz pelas suas palavras, Amadeu merecia um premio pela audácia e coragem em ir contra o sistema e defender um caso que estava a beira da prescrição.

É mesmo de herói lutar contra tudo e todos e sair vencedor. Mas a reclamação é o procurador que não ficou bem na fotografia tentando montar um caso que não deu em nada. Amadeu vinha sendo acusado de exercer a advocacia de forma ilegal por não estar em dia com a sua ordem. Mas ……..A deparar com um caso de injustiça que necessitava de intervenção rápida, arregaçou as mangas e disse vamos la. E com sucesso e destria como é conhecido conseguiu, fazer com que os seus clientes ficassem contente com a decisão.

E no fim em tom de festa Amadeu estendeu o convite a todos para estarem no Don Paco as sete e meia para a comemoração. Pena que eu vou estar na escola e na impossibilidade, claro, da minha neutralidade no processo, vou abster-me das comemorações. Já como Amadeu disse terá que responder outros processos na Praia mais outra razão para não entrar em festejos.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sabes quem és?

Quem somos nós? Esta é a pergunta de uma vida. Tentando alcançar algo, mas sem nunca conseguir chegar ao objetivo que nós não temos. Somos o que repetidamente fazemos, foi o que alguém disse, mas eu não nem sei o que eu faço. Às vezes faço algo, mas no minuto seguinte, faço algo diferente, então o que é que eu sou. 

Nos temos que ser quem nos somos. A crise de identidade é freqüente e não vai terminar com essas frases sem sentido que nada querem dizer, nada. Então temos que fazer a meta de conseguir descobrir quem somos. Mas se fizermos não vamos ter tempo para fazer outras coisas como aproveitar a vida ou qualquer coisa do gênero. 

Mas a necessidade de buscar esse sentimento de pertença a algo como grupo, comunidade ou mesmo sociedade. Mas o mais importante é conhecer e pertencer a nós mesmo. Se não pertencemos a nós mesmos, a quem pertencemos. Muitas vezes dizemos a alguém que ele nos pertence ou qualquer coisa. Mas temos que nos conhecer. 

Apesar de viver para nós mesmos, temos que também viver para nós. Temos que viver e sentir que estamos vivos. Dalai Lama já tinha dito o que mais o surpreende no mundo é o homem “pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido”. 

Analisei, mas vi que a vida é curta mesmo que vivamos 100 anos, não tem nada haver porque vai chegar um tempo que não vivemos, mas existimos. E Michel Jackson cantou  que precisamos de “stop existing and start living”. 

A esta discussão Dalai Lama acrescentou que “só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver”. 

Por isso nos sejamos mesmo e vivamos o hoje e deixa o amanha preocupar com o amanha “a cada dia o seu mal”. Não precisamos sempre com os mesmos dilemas, precisamos estar atentos e descobrir a nos mesmo. Porque se não descobrirmos quem somos, ninguém o fará. 

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