segunda-feira, 16 de maio de 2011

Melhor não fechar o olho

Ficar atento é a questão quando somos chamados atenção sobre qualquer facto. Quando foi a questão da violência o PM disse que era focos independentes mas que dentro de pouco iria estagnar. Não foi o que aconteceu e muito pelo contrário fomos fustigados por uma onda de violência. Hoje andar rua é uma incógnita, porque não sabemos quando seremos assaltados. 

No relatório de direitos humanos do país elaborado pelo governo dos EUA lemos: “O problema do turismo sexual continuou a agravar-se e não existem leis para lhe fazer face. Não houve quaisquer indicações de envolvimento ou cumplicidade por parte do governo.” 

Isto parece um pouco estranho falar de turismo sexual em Cabo Verde, mas não podemos fechar os olhos dizendo que não existe ou que em pequena escala, porque não é bem isso que acontece. 

Em reposta a esta preocupação, José maria neves, respondeu a agência lusa, reproduzido no asemanaonline. O chefe do governo diz que é um exagero falar de turismo sexual, mas admite que estão a tomar medidas para reduzir o problema. 

Em vez de sentar e fechar o olho. O dia-a-dia deve ser construído em acções construtivas para proteger o país das novas tendências que podem denegrir a nossa imagem, porque a ideia de o país de morabeza está a dissipar a cada dia. 

Não podemos fechar os olhos sobre o que acontece debaixo de nossos olhos. Se estivermos com ramela é melhor lavar a cara. Claro, que não podemos exagerar na medida que o problema é novo mas em rápida ascensão. Mas o mais correcto é encarar os problemas de frente e fazer o melhor para trava-lo. A aprovação da lei para construção de casas de jogo de fortuna e azar pode vir trazer problemas indesejados ao país problemas que nunca pensamos mas que vão ser uma realidade. 

Limpemos os olhos para que nosso Cabo Verde continua a ser nossa terra de morabeza. 

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