quinta-feira, 16 de junho de 2011

Promoção do Skate em São Vicente


A Skibosuf é uma associação que visa a provocação dos desportos radicais. Nestes últimos tempos tem promovido desportos como o surf, bodyboard. Mas a intenção, que já vem de tempo atrás, passa por incluir skate dentro do seu campo de acção.
Marcos Mota, da Skibosurf tem vindo a lutar a lutar para promover este desporto. Como explica o skate faz parte, historicamente, do surf. A ideia é que antes das provas de bodyboard ou surf ter uma prova antes de skate como forma de promover ambos os desportos. 
Para Marcos seria interessante criar outras alternativas interessantes para os jovens que não seja somente o futebol. Criar as condições básicas seria o ideal para ajudar os praticantes neste processo. Hoje o local em praticam é na gare marítima e todos os equipamentos são fabricados pelos skatistas.
Um espaço próprio para a prática destes tipos de desporto seriam o primeiro a fazer para estimular os praticantes. Marco Mota conta-nos que já localizaram o espaço ideal. “Já pensamos um skate parque aqui e temos o lugar ideal que é a praça de Retimar. É abandonado muito mal usado pelos jovens e pode ser dado outra utilidade. Não tem mais nenhum lugar para pratica a não ser as novas estradas alcatroadas e a praça da gare marítima” afirma Marcos.
Além de uma alternativa para os jovens, Marcos identifica uma economia sustentável e uma forma de aprendizado para jovens. “Quando falo de skate. Traz uma economia local atrás dele. Principalmente na areia de multimédia com vídeos, publicidade. Desenvolvimento através de t-shirts e pode desenvolver a economia”.
Além de trazer essa economia Marcos identifica uma oportunidade de aprendizado para os jovens que vão aprender na prática a mecânica e a física. “Este desporto não tem custos para as autoridades porque é o jovem que vai correr atrás dos seus equipamentos”.
Marcos vê cada dia mais praticantes para a modalidade mas admite que está sendo uma modalidade efémera para alguns porque não há uma institucionalização desta actividade. Perde praticantes por falta de competições. Os que começam para por este motivo.

Andar nas ruas
Para analisar o porque os jovens andam nas ruas, Rocha coloca duas perspectivas de ver as coisas. “Andar na rua não seja uma coisa repreensível desde que não esta a perturbar peões”. Mas pede uma maior sensibilidade das autoridades policias e a sociedade de que estar a abertos novas modalidades. “Estamos numa sociedade em que tudo o que é novo é reprimido e vai contra o discurso de jovens que é inovadores ”, desabafa Rocha.
Mas espera uma cooperação entre os praticantes e as autoridades. Pedem as autoridades cooperam quando houver competições que os policias possam estar presentes para ajuda a colocar ordem. “ Teve uma prova não tivemos autorização da policia”, conta Marcos. Perguntado se foi uma questão de censura respondeu dizendo que “ não foi uma questão de censura mas de insensibilidade e reabertura para o desenvolvimento de jovens no desporto “.
Marcos vê nos praticantes de desportos radicais um grande parceiro social para sensibilização de jovens em muitas temas sociais, como drogas, alcoolismo, violência e outros males que afectam a sociedade.

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